, muito obrigada. E seu namorado fictício é muito útil para ajudá-la a escapar de eventos sociais indesejados. Mas, quando um mal-entendido a obriga a apresentar um total estranho como namorado para suas amigas, a vida de Verity de repente se torna muito mais complicada. Uma namorada fictícia também pode ser bem útil para Johnny. Indo contra todos os instintos de Verity, ela aceita fazer uma parceria com ele para um único verão recheado de casamentos, aniversários e festas no jardim, com apenas uma promessa: não se apaixonarem um pelo outro. Mas isso não tem nem chance de acontecer, pois Verity jurou nunca mais ter um namorado, e o coração de Johnny já tem dona.
Personagem Masculino: Josh Hutcherson
Personagem Feminino: Bonnie Wright
Unconditional - Picture This
Palavras: chuvisco, porco, letras, cansada, desculpas e fones.
Não é apenas o fato de João Rico ser rico de fato, mas sim, o caso da família Rico ser proprietária da Armarinhos Rico, que já está em sua sexta filial pelo país. É pra lá que ele vai, provavelmente, quando se formar com honras na especialização de administração que está fazendo. Ele já cuida de uma filial em São Paulo e logo deve ir para as demais, porque seu pai já não tem mais saúde para fazer tudo que gostaria, como eu já o ouvi mencionar para um de seus melhores amigos, que por um acaso, é o meu irmão.
Sendo assim, o Rico, como todo mundo já apelidou, é um cara legal e posso falar isso com propriedade, não que eu o faça, de fato, porque prefiro manter a discrição. Ele faz parte da comissão de formatura, mas também participa de uma ONG afastada do centro nos finais de semana; ama os animais, encontra tempo para bater papo com os amigos e dificilmente você vai vê-lo sozinho andando por aí, mas sim numa rodinha de amigos.
Eu sei que o Rico tem a sua cota de mulheres, porque já ouvi muitas delas falando do V formado em seu abdome, os seus atributos e euzinha já flagrei um rastro de pelos escuros que descem por baixo do calção de banho que esconde tudo. Não que eu tenha ficado tanto tempo observando isso, né? Imagine se eu faria algo desse tipo...
E com isso tudo, é claro que é muito popular. Ele já é mais maduro, no auge dos 28 anos, solteiro e sem filhos, mas todas as vezes que tem algum evento na Universidade, ele mexe com as crianças e é sempre muito bem recebido por todas elas.
Claro que ele não é perfeito.
Ele usa lentes de contato na maior parte do tempo porque seus óculos são pesados e as armações sempre machucam seu rosto e reclama horrores de ter que colocá-las porque sempre acaba ficando com os olhos vermelhos. Ele geralmente é muito bem humorado, mas quando as coisas não saem do jeito esperado na cozinha, o que é quase sempre, ele fica muito irritado consigo mesmo e acaba achando que está horrível, muitas vezes aparecendo com os dedos roxos dias depois e uma frustração aparente por ter descontado tudo num saco de pancadas.
E ele é baixinho.
Eu tenho 1,70m e perto de mim, temos uma cabeça de diferença, e mesmo assim eu me vejo fantasiando, colocando os braços ao redor do seu pescoço e enlaçando ele enquanto eu beijo sua...
- Laura?
Tirei os fones, claramente perdida na minha própria trilha sonora do nosso casamento que jamais foi marcado porque foi tudo coisa da minha cabeça. Rico é solteiro até onde eu sei, e nós não temos nada além da amizade por ele ser próximo da família.
- Sim?
- Você ouviu o que eu disse? Você parece cansada... - Rico está balançando os dedos em frente aos meus olhos. Ele tem um meio sorriso no rosto, mostrando a covinha por cima da barba. - Já te peço desculpas por atrapalhar, mas... - Ele continua me encarando com aqueles olhos castanhos de cílios grandes. - Seu irmão me pediu pra te procurar, ele disse que você poderia estar precisando de ajuda para pendurar a placa da campanha de doação de sangue e do baile anual também. Você precisa ainda, não precisa?
Estava muito ocupada pensando sobre ele, que tinha anotado no meu caderno as letras dos nossos nomes juntos, exatamente como fazia quando tinha uma paixãozinha escolar. Boba. Esperava que ele não tivesse notado... Corri os olhos pelo papel decorado com animaizinhos e até alguns porcos pequeninos no final da folha, o bloco de fichário emprestado da filha da minha melhor amiga, que insistiu para que eu usasse no dia-a-dia. Se eu queria parecer mais madura, escolhi a hora errada para falar para meu irmão que eu poderia precisar da ajuda de alguém para pendurar placas.
E se tem uma coisa que Rico gosta, é de altura - exatamente a coisa que eu mais odeio por causa do pavor.
Assinto, ainda sem conseguir falar. Ele pegou as placas que estavam ao meu lado, enquanto eu ainda anotava as datas na agenda.
Em seguida, me levantei para acompanhá-lo para levá-lo exatamente aonde precisava que ficasse as placas, e minha labirintite atacou, me causando uma leve vertigem. Rico colocou a mão em minha cintura, deixando as placas caírem no chão.
- O que aconteceu com você, Laura?
- Deve ser o labirinto, faz tempo que não atacava, mas eu ando meio resfriada... E meu ouvido sempre dói com mudança de tempo... Acho que levantar rápido não ajudou.
Mas ele não me soltou. Ele me fez parar para beber um pouco de água no corredor da faculdade.
-Seu irmão pediu para eu ficar de olho em você também. Ele me falou que você estava com essas tonturas... - Ele arqueou a sobrancelha me analisando. - Sabe, Laura... Você pode bancar a durona, fingindo que nada de atinge, mas eu sei a verdade.
Gelei e tenho certeza que meus olhos arregalados me denunciaram.
-Você sabe?
Ele assentiu devagar, sorrindo e me soltando, mas colocou meu braço em seu ombro, pegando em seguida as placas caídas.
-Sei. - Engoli seco. - Eu vi você assistindo aquelas comédias românticas há alguns dias quando eu estava falando com o Gael. - Me lembro bem desse dia. Rico deu uma passadinha lá em casa e eu estava assistindo A Nova Cinderela com o Chad Michael Murray novinho. Ai, ai... - Você estava com um... - Ele sorriu de lado de novo, me olhando de soslaio com as sobrancelhas arqueadas. - Sorriso bobo. Foi aí que me dei conta da sua máscara de durona.
Quase suspiro de alívio por ele achar que é isso.
-As coisas são muito mais simples nos filmes. Com alguns chuviscos, um beijo na chuva e um felizes para sempre e tudo fica resolvido. Gosto dessa facilidade que eles proporcionam...
Ouvi o risinho, mas ele não disse nada enquanto eu apontava para o prédio da secretaria. Ele pegou a escada lá dentro. Enquanto pregava a primeira placa, fingi que não estava olhando para a calça jeans clara e a camiseta subindo. Antes de subir, ele me fez aguardar sentada no banco do lado de fora da sala para que a tontura não me fizesse cair.
-Mas eu preciso ser durona pra poder dar suporte pra minha família.
-Você pode ser fraca às vezes, não precisa ser forte o tempo todo... E você sabe que tem amigos e família que podem te apoiar. - Ele falou do alto da escada antes de descer novamente. - Às vezes a gente tem que se permitir a fraqueza para encontrar a fortaleza no outro.
Olhei para ele com a sobrancelha arqueada.
-De onde vem tanta sabedoria, João? - Eu ri, disfarçando um pouco o nervoso com tanta proximidade.
- Já ouviu falar que os melhores perfumes estão nos menores frascos? - Ele riu fazendo alusão à sua altura e me ajudando a levantar, apesar da tontura já ter passado a essa altura. -Pode não ser o meu caso, mas esse frasquinho aqui pode te ajudar a voltar pra a biblioteca sem cair, te juro.
Antes de ir embora, ele me deixou sentada na biblioteca novamente, com os meus fones de ouvido com a minha playlist da trilha sonora que ele nunca poderia descobrir, até que ele pegoi um fone e reconheceu a canção.
-Gosto dessa música que você tá ouvindo no repeat.
This magic, I don't know what it is but we have it
Even when we're sleepless and damaged
Essa magia, eu não sei o que é mas temos
Mesmo quando estamos insones e feridos
-Talvez pudéssemos trocar algumas músicas boas como essa qualquer dia. Mas vai ter que escutar meu bom gosto variado...
-Só se eu puder te encher de Nickelback também.
-Eu acho que... Posso lidar com isso. - Ele me deu uma piscadela e se despediu com um beijo na minha bochecha. - Amanhã vou entregar o skate do seu irmão e enquanto eu arrumo a mesinha do jardim, conversamos um pouco. Que tal?
Assenti com um sorriso. Parecia um início de uma bela amizade... Mas deixa eu sonhar com minha ceninha de comédia romântica, sim?
Antes dele sair, eu poderia jurar que tinha ouvido algo como "tomara que chova"...
Acho que foi coisa da minha cabeça. Quem sabe?
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Palavras: interrupção, estante, fina, despreparado, cutucada, xícara
Música: Sobrio - Maluma
Personagem Masculino: Maluma
Personagem Feminina: Karol G
Já era a quarta vez que eu ouvia aquela batida irritada na porta do vizinho. Uma mulher gritando na porta do apartamento. E olhando pelo olho mágico da porta eu podia ver um rapaz bonito, com uma mão segurando a toalha, ainda meio ensaboado do banho e a outra mão levantada em rendição.
– Você está invadindo a minha casa pela quarta vez, mulher! VOCÊ ESTÁ FICANDO LOUCA! VOCÊ PEGOU A CHAVE DO MEU APARTAMENTO ESCONDIDO E FEZ UMA CÓPIA E NÓS NÃO TEMOS MAIS NADA EM COMUM!
– VOCÊ ME ENGANOU!!! VOCÊ É MEU, VOCÊ É MEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEU!!! - A mulher apalpava e ele tentava se esquivar, com uma cara assustada, da invasão da mulher.
– Escuta, Adelaide, não precisa gritar... Todos os vizinhos vão escutar e reclamar pro síndico DE NOVO e aí é capaz dele me expulsar dessa vez. Eu tenho que ficar aqui, que é o lugar mais perto do meu trabalho no estúdio, você sabe muito bem... E não quero ter problema com os vizinhos. A moça da frente já deve estar louca com os seus gritos quatro vezes nessa semana. Podemos ir conversar em outro lugar? Eu vou terminar de tomar banho e...
– Eu só queria saber porque você não quer ficar comigo, Papi*.
– Não sou seu Papi, você sabe muito bem, Adelaide! Você mesmo concordou com a casualidade... VOCÊ que sugeriu, eu devo dizer.
As paredes finas me deixavam escutar TUDINHO da conversa deles e por vezes outras coisas que com certeza o vizinho bonitão fazia com suas... Visitas. Eu já estava quase estourando uma pipoca, quando ouvi tapas e a menina recomeçou os gritos.
Resolvi fazer alguma coisa pra ajudar o meu vizinho da frente que estava certamente despreparado para esse tipo de situação, ainda mais pela voz da mulher que ia aumentando cada momento.
Mas acho que quem estava despreparada era eu, porque quando abri a porta, a garota estava tentando agarrá-lo e a sua toalha já tinha escorregado e estava cobrindo apenas a parte da frente de forma muito escassa...
– Desculpa a interrupção...
A mulher finalmente me olhou com o olhar de quem me mataria a qualquer instante por ter atrapalhado a sua tentativa de deixá-lo nu em pelo.
– Pois não?
O tempo da mulher se virar, foi tempo suficiente para ele ajustar a toalha em volta do quadril novamente. Para minha infelicidade.
Espera.
Me dá um desconto. Já fazia um longo tempo que eu não ficava com ninguém e ver um homem bonito daquele tinha balançado minhas estruturas. Eu não tinha ideia que ele era tão gostoso, mamãe que me perdoe por pensar isso, mas contra fatos não há argumentos.
O olho mágico não fazia jus às tatuagens espalhadas pelo braço, pescoço e peito. E olha que eu nem gostava de tatuagem... Além da barba escura por fazer que subia pelo maxilar contrastando com a pele dourada do sol e olhos castanhos que me encaravam com alívio.
– Preciso falar com você... - Estava tentando me lembrar do seu nome, mas eu tenho certeza que me lembraria dele se já tivéssemos sido apresentados. – Eu estou fazendo uma receita e está faltando... Ovos. Preciso de uma xícara de ovos batidos. E trigo.
Sério, Anita?
Ele arqueou a sobrancelha, mas logo desfez a careta e concordou muito sério.
– Claro. - Ele assentiu. – A minha amiga Adelaide já está de saída... – Ele pegou a chave da mão dela e, acredito eu, que um pouco envergonhada, ela saiu puxando a bolsa perto de si, visivelmente frustrada, sussurrando algo, e finalmente desistindo quando ele falou: – Pode entrar, linda. Vou pegar pra você, fica a vontade.
Assim que entrei na sua casa, ele pediu um minuto. Ouvi o chuveiro abrir e rapidamente fechar. Mais alguns minutos e de fundo ouvindo uma batida gostosa tocando. Um reggaeton bem do jeitinho que eu gosto. Uma estante cheia de vinis e livros do outro lado.
Ya que sobrio no me da (no, no, no, no)
Por eso te estoy llamando
Tengo la necesidad de saber cómo te va
Y si aún me sigue' amando, lo he intenta'o
Ele voltou alguns minutos depois, de banho terminado (finalmente), sem toalha enrolada, de regata branca e bermuda preta e com um sorriso pra mim. Ele ajoelhou e pegou minha mão.
– Obrigada, minha salvadora. - Ele sorriu e que sorriso bonito ele tinha.... Dentes brancos e aquele jeito que sabe que é charmoso demais para sanidade das mulheres. – Eu nem te agradeci. E nem sei o seu nome. Que é...???
– Não há de quê. - Estendi minha mão para um aperto, mas ele pegou com delicadeza e beijou o dorso. - Sou Anita. A moça do apartamento 504.
Ele assentiu, sem desviar o olhar.
– Você precisa da sua xícara de ovos batidos? - Ele continuou sorrindo daquele jeito que fazia cócegas no meu estômago.
Neguei.
– Foi só uma maneira... Muito não-criativa... De tentar te ajudar, desculpa. Ela estava... Exaltada. - Para ser muito educada, né?, quase acrescentei. - Acho que o senhor do 508 poderia aparecer qualquer momento.
O que não era uma total mentira.
Ele continuou com aquele sorriso, mas não desviava dos meus olhos.
– Na minha opinião, você foi muito criativa, acredite, Anita. – O meu nome soava como mel na boca dele. – Acho que eu deveria preparar alguma coisa você por questão de agradecimento.
– Realmente não precisa, eu...
– É um agradecimento. Sério. Eu tenho risco de sair do prédio por causa daquela mulher... Então obrigado.
Era um risco acreditar nas palavras dele, naquela cara de que poderia causar um rombo no meu coração se eu deixasse, só com aquela voz que derretia pelos meus ouvidos como mel.
Claro que eu não deixaria.
Provavelmente em alguns meses ele sairia dali e aí quem ficaria com um rombo no coração seria eu. Mas não tinha problema olhar para o meu novo vizinho, não é mesmo?
Ele foi para a cozinha e começou a fritar bacon, passou manteiga no pão e preparou duas tigelinhas com os ovos, levando ao micro-ondas para finalizá-los. Os tendões em evidência no movimento dos braços, as tatuagens que a camiseta não escondia e a barba que subia pelo queixo. Ele colocou os descansos de prato na mesa e me serviu um copo de suco de laranja.
– Sabe que eu ainda não sei o seu nome?
– Claro... É verdade. - Ele desviou dos meus olhos e pegou na minha mão. Sua mão era grande e quente perto da minha. – Sou o Juan. Es un placer conocerla.
Hummm... Então ele realmente não era brasileiro. Ainda deve para ouvir o sotaque na voz dele que tinha um tom tão...
– Soy colombiano... Pero... Logo devo voltar pra cidade. Vai ser difícil continuar aqui depois desse tanto de reclamação provavelmente que devo ter acumulado com essa señorita.
– Bom, talvez eu possa te ajudar. - Dei uma garfada e prendi um gemido na garganta. QUE DELÍCIA era aquela? – Se você fizer mais alguns destes pra mim.
Dei uma cutucada em sua cintura e em seguida mordi a unha, me repreendendo pela atitude ousada com meu vizinho. Ele olhou de lado e sorriu.
– Puedes pedirme todo lo que quieras... Digo... Claro. Se for pra você me ajudar a ficar aqui por mais alguns meses, eu ficaria feliz em fazer essa troca. Meu trabalho exige isso, sabe. Ao menos por enquanto...
Apontei para a caixa de som.
– Você que está cantando?
Ele assentiu e ruborizou.
– Quem sabe um dia chegue nas rádios.
Assenti e sorri de lado.
– Aposto que sim. Sua voz é...
Batidas incessantes na porta outra vez. Ele sussurrou "me desculpe" e tirou a camisa, desabotoando a calça. Veio até meu cabelo, bagunçou um pouco e me deu um beijo, deixando um carinho no meu pescoço. As batidas continuaram. Eu não queria finalizar aquilo e ele mordeu meu lábio antes de soltar, passando o polegar pelo meu lábio inferior, me observando por um instante muito breve. Ele segurou meus dedos e passou minhas unhas pelo seu peito. Marcas vermelhas ficaram em sua pele e desejei por um momento ter sido eu mesma a provocá-las. Ai minha mente...
– Me desculpe a ousadia, Anita. - Ele beijou meus dedos e voltou para abrir a porta.
Não era a intenção dele inicialmente, claramente, que tivesse alguma coisa a mais, mas tinha algo nele... Aquele cheiro. A forma como a boca dele saiu marcada de batom e como a barba marcou minha pele...
– Oi? Opa...
– O QUE?
– Você está atrapalhando, Adelaide. - Ele fez um gesto apontando para o corpo. - Eu realmente preciso ir. - Ele fez um gesto como se realmente não pudesse atender e mostrando seu estado, e trancou a porta para a mulher embasbacada. E talvez eu mais ainda com a aparência que ele realmente estava, quando encostou as costas na porta.
– Desculpa... Mas ela não ia desistir. Eu prometo que não chego mais perto de você. – Ele mostrou as mãos em rendição
Revirei os olhos e dei um sorrisinho, como se não fosse nada, mas a última coisa que eu queria era que ele ficasse tão longe de mim.
*Papi é um apelido fofo em espanhol que designa 'namorado'
Música: Slow Hands - Niall Horan : https://www.youtube.com/watch?v=nBmNcLBaPUE
— E aí, galera, como vocês estão nessa noite de hoje? Preparados para me acompanhar na live do novo GTA X? Nós estamos no gameplay e vamos bater um papo sobre os prós e contras do novo jogo produzido pela XYGames Brasil. Devo dizer pra vocês que vamos dormir um pouco tarde hoje, então se você ficar comigo até a final, vou disponibilizar um código para os dez primeiros...
E comecei a minha live do novo parceiro pela Twitch TV. Um pouco barulhenta como nas outras noites? Talvez. Um pouco fora do meu tom costumeiro? Também. Mas eu estava com medo de que a moradora do apartamento de cima, pudesse vir reclamar.... De novo.
Era a Dona Zuricleide.
Não era a primeira e nem a segunda vez que isso aconteceria.
O porteiro dizia que ela era uma velha coroca e surda, o que se provou ser apenas implicância do velhote com ela, porque a senhora escutava muito bem o que não deveria, principalmente quando disse que ouviu gritinhos de mulher no meu apartamento, as "zueiras" que eu faço e as últimas festinhas que eu dei em casa.
Mas isso tudo é parte do meu trabalho!
Com exceção das mulheres... Afinal, eu também preciso me divertir, certo?
Na visão dessa dita cuja, errado. Mesmo que na maioria das vezes eu tenha me dado mal, ou que minhas irmãs mais novas tenham invadido e estragado meus planos.
Eu sou um fiasco!
Então, para não entrar em conflito com a velha, instalei algumas coisinhas para isolamento acústico. Deveria resolver.
E estava indo muito bem, diga-se de passagem.
Até que eu comecei a levar tiros por todos os lados e, o volume estava muito alto para chegar aos meus cinco mil trezentos e noventa e três telespectadores - um número muito bom para uma noite de estreia.
Só que aparentemente não era tão bom para a minha vizinha querida.
— Rapazeada, e moças que estão por aí, me deem um minuto, sim? A Dona Zura, minha vizinha querida, - Dei uma piscadinha. — está batendo na porta. Vou precisar abaixar um pouco o volume e já volto. - Fiz uma careta engraçada, como se ela fosse cortar meu pescoço e atendi à porta.
Fui de forma tranquila e despretensiosa, com a minha modesta camiseta de códigos de programação, diga-se de passagem, para atender a nada simpática senhorinha, até que me deparei com algo muito melhor no meu campo de visão. Mas com uma cara de brava que não deveria estar ali.
Cabelo escuro, pele clara e um par de olhos castanhos acompanhados de mais dois... Céus, eu sou péssimo nas piadas, mas aqueles óculos marrons deixavam um ar sexy que eu preferiria nem comentar.
E eu nem tinha chegado nas roupas dela, que eram um detalhe a parte.
Uma camisetinha puída de pijama com um Frajola gasto estampado, calças pretas e uma pantufa do mesmo personagem. Ora, ora, ora.
Taí uma mulher de personalidade, e, aparentemente, da minha idade. Será que a Dona Zura rejuvenesceu? Vizinha nova?
Acrescente um pouco mais de personalidade quando ela cruzou os braços bem irritada em frente ao peito e meus olhos desceram imediatamente para a região que...
Foco, rapaz. Ela vai achar que você é um tarado.
Mas eu não sou. Só não fico sério com uma mulher há muito tempo. E uma com uma personalidade interessante assim? Raridade. Aparecer na minha porta então? Que milagre é esse?
Subi os óculos que tinham escorregado para a ponta do nariz por estar absorto no jogo e na distração, para conferir se era mesmo tudo aquilo ou só a minha miopia. E era ainda melhor. Só ficou mais nítido.
Mas... Poderia ela estar pedindo uma xícara de açúcar na minha porta? Se fosse, eu queria poder oferecer algo muito mais doce como um beijo, um abraço, e até um amasso pra essa mulher.
Até parece que ela iria querer algo assim.
Se não deu pra perceber, o único amassado aqui que vai ter é a minha cara e possivelmente minhas lentes com a raiva que ela tem no olhar.
— Oi. - Acenei com um sorriso de lado. Já tinha ouvido falar que isso, associado aos meus óculos, poderiam fazer um estrago em qualquer mulher. Aquela pose de nerd sexy chama a atenção... Presunção a minha querer que fosse justo essa? — Minha vó me falou que você é um tal de DuduBit que tem na internet...
MAS NÃO É QUE ELA ACERTOU? Quando a gente se beija, gata?
— Hm.... E em que posso te ajudar, senhorita...?
— ABAIXANDO A PORRA DESSE VOLUME!
— ESPERA, O QUÊ? EI, CALMINHA, MOÇA! - Eu parei, que nem o panaca que eu sou, com as mãos levantadas em rendição, enquanto ela entrava no meu apartamento nervosa, soltando fogo pelas ventas e indo em direção ao meu... - NÃO, ISSO NÃO
— Fazer o quê? - Ela me olhou com um sorriso inocente, se aproximando do botão de desligar e... A MINHA LIVE!
— Estamos ao vivo, gata. Não faz isso com o papai aqui...
Ela mordeu o lábio, desviando minha atenção para o olhar travesso e, aquela boca... A moça se virou rapidamente, quebrando o contato visual e acenando para os meus seguidores, dizendo:
— Tchauzinho, pessoal. Talvez ele converse com vocês em outra hora! Agora já está na hora da criança ir pra cama!
E foi a minha vez de ficar irritado. E talvez...
— EIIIII.... — Puxei ela pelos quadris, para longe do meu computador. - Esse é meu trabalho! Só porque você é... - Gata. Gostosa. Sexy com esse pijama de personagem... - Bonita, você não pode entrar na casa das pessoas e mexer onde não deve.
— Você tem certeza que fala meu idioma? Você já viu que horas são? - Ela foi tirando as mãos de mim e ajustou os óculos. Ela me encarou e observou por um instante antes de assumir a carranca de fúria outra vez. - São duas e meia da manhã e minha vó não está conseguindo dormir por SUA culpa.
— Pela gritaria, agora vai ser pela sua, princesa. — Provoquei e ela pareceu ainda mais irritada, apertando as mãos como se fosse me dar um soco. Provavelmente se tivesse uma panela por perto, teria batido na minha cabeça igual nos desenhos.
— ARGH! Bem que ela falou que você era irritante! Agora que desliguei essa joça, posso ir dormir.
Ela se desvencilhou dos meus braços, mas deu tempo de sentir seu perfume. Era... Viciante.
Mordi os lábios olhando aquela garota bonita fechar a porta atrás de si. Depois disso, uma coisa muito estranha começou a acontecer.
De algum modo, o pessoal estava na expectativa do meu retorno e ainda criando especulações sobre a mulher desconhecida que apareceu na minha webcam. Meus seguidores subiram uma hashtag no Twitter, afinal eu também tinha códigos para distribuir.
Se eles queriam saber o que iria acontecer entre eu e Zurinha, certamente não parecera tão ruim quanto realmente foi.
Há alguns "males" que vem para o bem, né?
A Zurinha era um sucesso e eu precisava dar um jeito de fazer essa garota voltar pra minha live. Mas... Como?
Hey cupcakes! Como vocês já sabem, eu e a Alê do blog Estante da Alê anualmente preparamos com muito carinho um desafio de palavras durante o ano todo, onde podemos nos desafiar e trazer um texto diferenciado no conteúdo dos nossos blogs. No ano de 2021, fizemos alguns clichês que amamos - cada mês um tema. E, nesse ano, os clichês continuam, porque tem muito clichê! Os temas são diferentes e esperamos que vocês possam curtir e continuar nos acompanhando no Insta Rascunhando Memórias. Que tal conferir o nosso tema da vez na minha versão de Dark Romance?
Continue lendo para conferir!
Já foi provado que sorrir bastante faz com que as pessoas achem que você está feliz.Pág. 23
No fim das contas, palavras não eram necessárias para trazer conforto. Às vezes, você só precisa que alguém se sente ao seu lado no meio das suas tempestades de pânico.Pág. 119
Mamãe dizia que as melhores pessoas são imperfeitas, porque as melhores aventuras da vida não vêm da perfeição.Pág. 124
Como eu vou saber o que quero saber se não sei nada?
Pág. 130
Hey cupcakes! Hoje vim falar um pouquinho sobre a minha leitura coletiva de Middlemarch publicado pela Pedrazul aqui no Brasil e trazer um pouquinho da minha leitura até o momento sem grandes spoilers. Bora conferir? Tive que fazer uma pausa para me "reaver" mas agora estamos retomando!
Hey cupcakes! Hoje é dia de resenha do livro "Como sobreviver à realeza" da autora Rachel Hawkins publicado pela Alt aqui no Brasil.
Hey cupcakes! Ando meio sumida porque meus dias estão com mais compromissos, estudos, igreja, não estou lendo tanto, e por consequência também da flexibilização, estou fazendo mais coisas fora de casa, então acredito que seja normal, mas sabe como é, né? A gente sente falta de escrever sobre as coisas e sobre as leituras e CÁ ESTOU EU DE VOLTA! Hoje é dia de Leituras de Verão, que veio na segunda caixinha do Clube da Carina desse ano. Vamos conhecer?
Continue lendo para conferir a resenha!
Série: -
Volume: 1
Autor(a): Penelope Ward e Vi Keeland
Páginas: 405 páginas
Editora: Charme
Gênero: Romance / Slow burn / Literatura Estrangeira
O Condado de Essex é um quadrinho sensível e triste, mas que traz reflexão sobre família, introversão, como usamos válvulas de escape para esquecer um pouco daquilo e como nossas válvulas são totalmente fundadas em nosso passado e como ele pode nos afetar. As histórias se entrelaçam de forma muito inteligente. Jeff Lemire arrasou!
Série: Compass
Volume: 3
Autor(a): Britttainy C Cherry
Páginas: 374 páginas
Editora: publicação pela Amazon
Gênero: Romance / Ficção / Literatura Estrangeira
Demorou apenas alguns minutos para me convencer a aceitar o negócio... Bem, quero dizer, casamento, e apenas alguns dias para oficialmente nos enlaçarmos. O dia mais feliz da minha vida. Mágico. Regado a champanhe... Não. Foi o pior dia. Jack Hawthorne não era nada do que eu queria para mim.
Eu o culpei pelo meu lapso de julgamento. Culpei seus olhos, em um tom de oceano, que olhavam diretamente para os meus sem desculpas, e aquela carranca em seu rosto pela qual eu não tinha ideia de que ficaria tão fascinada com o tempo.
Pouco depois de ele dizer que eu era o maior erro da sua vida, as coisas começaram a mudar. Não, ele ainda não falava muito, mas qualquer um é capaz de proferir algumas palavras. Suas ações falaram mais alto para mim. E, dia após dia, meu coração começou a ter vontade própria.
Em um segundo, ele não era ninguém. No próximo, ele se tornou tudo.
Em um segundo, ele era inatingível. No outro, parecia ser completamente meu.
Em um segundo, pensei que estávamos apaixonados. No outro, não passava de uma mentira.
Afinal, eu era Rose, e ele era Jack. Estávamos condenados desde o início com esses nomes. Quem poderia esperar mais alguma coisa?
Hey cupcakes! Como vocês já sabem, eu e a Alê do blog Estante da Alê anualmente preparamos com muito carinho um desafio de palavras durante o ano todo, onde podemos nos desafiar e trazer um texto diferenciado no conteúdo dos nossos blogs. No ano de 2021, fizemos alguns clichês que amamos - cada mês um tema. E, nesse ano, os clichês continuam, porque tem muito clichê e muitos crushes! Os temas são diferentes e esperamos que vocês possam curtir e continuar nos acompanhando no Insta Rascunhando Memórias. Que tal conferir o nosso tema da vez na minha versão de um Cowboy bem interessante?
Continue lendo para conferir!
Série: -
Volume: 1
Autor(a): Colleen Hoover
Páginas: 400 páginas
Editora: Galera Record
Gênero: Romance / Ficção / Literatura Estrangeira
Hey cupcakes! Hoje é dia de conferir os lançamentos literários para esse mês de março de 2022.
Continue lendo para conferir os lançamentos desse mês!
Título: Em Busca de Cinderela / Em Busca da Perfeição para Um (Finding Cinderella/Finding Perfect)
Série: spin off de Um Caso Perdido e Todas as suas (im)perfeições
Volume: 2,5
Autor(a): Colleen Hoover
Páginas: 256 páginas
Editora: Galera Record
Gênero: Romance / Jovem Adulto / Literatura Estrangeira
Continue lendo para conferir!
Hey cupcakes! Hoje é dia de booktag de Carnaval em plena segunda-feira de Carnaval! Sei que ainda não é possível comemorar da forma como a maioria da população gostaria, mas podemos fazer uma homenagem carnalesca e literária, não é mesmo? Vi essa no ig da @vicialivros e quis fazer também!
Continue lendo para conferir!
Hey cupcakes! Hoje não trago resenha, mas sim um sorteio! Para comemorar os dez anos de blog, resolvi trazer uma promoção para sortear um vale presente no valor de R$50 reais!
Escolhi fazer a promoção com a entrada de seguir + comentar no Instagram pela facilidade da participação, sei que muitos conheceram o blog antes mesmo do Instagram e sou muito grata aos amigos e amigas que fiz aqui em todos esses anos!
O blog não é apenas um lugar onde falo sobre livros, mas uma válvula de escape, um refúgio, onde posso me esquecer de muita coisa e falar sobre as coisas que gosto. Às vezes é só isso que a gente precisa, sabe?
Então é um carinho para agradecer a companhia e interação comigo, OBRIGADA!!!
Bora participar? É muito fácil!
📌Regras📌
➡ O sorteio vai de 23/02 até 24/03 às 12h
➡ Seguir o perfil @interruptedreamer no Instagram (https://www.instagram.com/interruptedreamer/)
➡ Curtir a foto (oficial) no Instagram
➡ Marcar 2 amigos no comentário no Instagram
⚠ O resultado sairá dia 25/03/2022
❗ Os comentários serão válidos até o dia 24/03 às 12h.
🕘 O ganhador tem até 24h para entrar em contato pela DM para receber o prêmio⠀(para eu poder solicitar as informações para enviar o vale presente)
❌Não vale marcar ig's de famosos, marcas, lojas, fakes, inativos e repetidos.
🍀Boa sorte a todos! 🍀
Hey cupcakes! Aproveitei uma folguinha no trabalho para curtir o filme novo da Jennifer Lopez e do maior motivo para minha pessoa no momento: Maluma! Virei fã depois de ouvir ADMV (Amor de Mi Vida) e conhecer um lado do cantor que euzinha não conhecia e, além disso, fui ouvir as músicas e me entreguei ao reggaeton e toque latino. Tive que ir conferir no cinema. Valeu a pena?
Continue lendo para conferir!
Hey cupcakes! Como vocês já sabem, eu e a Alê do blog Estante da Alê anualmente preparamos com muito carinho um desafio de palavras durante o ano todo, onde podemos nos desafiar e trazer um texto diferenciado no conteúdo dos nossos blogs. No ano de 2021, fizemos alguns clichês que amamos - cada mês um tema. E, nesse ano, os clichês continuam, porque tem muito clichê! Os temas são diferentes e esperamos que vocês possam curtir e continuar nos acompanhando no Insta Rascunhando Memórias. Que tal conferir o nosso tema da vez na minha versão de Cozinheiro?
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