[PEGA A PIPOCA] Filme Lucy

Postado em 27 de março de 2015 às 19:05

Salve, salve galera. Será que usei todas as piadas referentes a estou aqui? Talvez.
É isso ai lindos e lindas de todo este maravilhoso espaço, desculpe a semana que estive ausente. Eu tive que mandar meu cérebro para lavagem, mas já ficou pronto, então seguimos em frente. Por falar em cérebro, (sim a piadinha maldita foi proposital) vou falar aqui hoje de um filme bem especial que faz várias referências a esse órgão. Com vocês, Lucy.
Peguem, o bolo de Nutella, a cocada de colher, o Kit Kat, ou o que quer que vocês tenham para comer e vamos lá:
Em `Lucy´, a atriz Scarlett Johansson vive uma jovem que acidentalmente se envolve em uma negociação de drogas no mercado negro. Depois de absorver a substância que carrega em seu estômago, Lucy se transforma em uma guerreira implacável capaz de evoluir além da lógica humana. Morgan Freeman, por sua vez, atua como um cientista que estuda os limites do cérebro humano e auxiliará Lucy a controlar suas novas habilidades.
Lucy trata basicamente de um ramo meio “obscuro” da ciência. O mito de que nós seres humanos utilizamos apenas 10% da nossa capacidade cerebral (mais pra frente eu contarei uma explicação que refuta isso, mas calma). Tratando essa vertente, o poderoso Morgan Freeman já nos diz que os golfinhos são os seres mais inteligentes, pois podem usar cerca de 20% de sua capacidade cerebral. Parte do sucesso do longa se deve ao apelo da atriz. Sua presença dá sustância a uma personagem que passa rapidamente de “piriguete” a gênio, isso trabalhando com o peso de Morgan Freeman, o cientista que didaticamente explica a teoria do filme. Existem neste filme pesadas teorias físicas que eu adoraria discutir aqui, no entanto não vejo esse como o espaço adequeado e honestamente eu preferiria discutir cara a cara, ao invés de na net, então prossigamos.

Roteiro: Com direito a passagens em vários países, efeitos especiais grandiosos, várias referências a outros filmes é sabido que o diretor, que por sinal é a mão por de trás de o quinto elemento conseguiu criar uma nova heroína, bem over power a lá superman (um dia conversarei sobre ele e porque todos o odiarem) bem ao seu adorado estilo de mulheres fortes que emergem da violência masculina e mantém a delicadeza ao empunhar metralhadoras e afins.

Personagens:
Scarlet: Personagem muito bem montada, começando um tanto inocente e simples e evoluindo mais rápido do que Pokémon, quero dizer, no desenrolar enquanto nos é mostrada toda a evolução da personagem, nós a vemos aumentar seu poder e inteligência de forma substancial e o melhor é que Johansson consegue segurar a barra muito bem. Adorei a atuação dela se levarmos a história como um todo e a tendência a ser arrogante de certa forma, que se acarreta ao ficar cada vez mais superior intelectualmente aos pobres mortais.
Freeman: Freeman sempre consegue assumir com maestria seus papeis, se lembram de Seven? Pois é. Então vemos o velho como um cientista pesquisador do desenvolvimento cerebral. Logo seu papel secundário é muito bem desempenhado.

Sobre aquela explicação. Parem um instante para olhar as formigas, os pássaros, as arvores. Agora me digam, a natureza faz algo incompleto? Existe algo que não trabalhe em perfeito equilíbrio? Precisamente. Palavras de um biólogo, não me recordo o nome porém...

"As células do corpo humano têm apenas um propósito: ganhar tempo. E para isso encontrá dois caminhos. Primeiro ser imortal. Segundo se reproduzir. Se o habitat não for favorável, a célula escolherá a imortalidade. Agora se for favorável ela irá reproduzir-se." - Freeman.

Lembrando que se tiver algum filme, é só falar e se muitos concordarem eu faço o proximo Pega a pipoca sobre ele, ou se vocês quiserem saber minhas opiniões sobre o Superman e o porque o odiarem tanto atualmente é só comentar: "#pqcarrapatosnãotempai". 

Eu e meu Kobo

Postado em 22 de março de 2015 às 14:27

Hey pessoal! Hoje vou fazer uma postagem que eu acho que todo mundo já fez - menos eu. Estava pensando se seria melhor fazer um vídeo ou uma postagem, e confesso que não sei qual seria melhor. Então resolvi misturar um pouco dos dois.
Não sei se muita gente sabe, mas eu tenho sim, um e-reader. Aí você vai falar: "Ok, e daí?" isso não vai afetar em nada na sua vida, eu sei, mas eu sei também, que hoje em dia muita gente quer ou acaba ficando com vontade de ter um e-reader. E eis que surge a maior dúvida do universo: o que ele tem? O que comprar? Afinal, pra quê eu quero isso?


E hoje eu venho aqui pra falar sobre eu e esse universo maravilhoso - apesar de não desgrudar dos livros físicos e aumentar a minha biblioteca particular a cada dia que passa.

[PEGA A PIPOCA] Filme Uma Aventura Lego

Postado em 12 de março de 2015 às 14:15

Salve, salve galera. Eis me o LP aqui mais uma vez!!! Na real, hoje eu tô feliz. Eu tô tranquilo, então nada de obras cinematográficas que vão alterar até mesmo a concepção de vocês sobre a realidade. Amiguinhos e amiguinhas, hoje nós vamos falar de uma animação muito boa chamada “Uma Aventura Lego”. “The Lego Movie.”
Peguem a paleta mexicana (LP também é moda, ainda que atrasado) e vamos começar?
Emmet (Chris Pratt) é um Lego comum, até o dia em que é confundido com o Mestre Cosntrutor, o grande criador deste mundo de brinquedo, por ter encontrado a famosa peça de resistência. Esta peça, procurada por todos há séculos(uns seis anos mais ou menos), seria capaz de desarmar uma poderosa máquina criada pelo presidente do país, o perverso Sr. Negócios, que pretende colar todas as peças e impedir as mudanças no sistema. Mesmo sem ter grandes habilidades como criador, Emmet gosta de ser considerado um Lego especial, e faz de tudo para merecer a confiança de seus amigos, que incluem a rebelde Megaestilo, o sábio Vitrúvius, e o gato-unicórnio UniKitty.
Está diante de nós um filme hilário ainda que sendo uma animação, simplesmente porque qualquer um em qualquer idade vai, com toda certeza, encaixar uma peça de lego na outra assim que tiver com duas nas mãos. Mas não é sobre nostalgia que eu vim falar aqui, certo? Eu vim falar de filmes. Pois bem então.
O início desta animação é frenético, ninguém te apresenta direito o personagem, a história simplesmente começa a se desenrolar e, pouco tempo mais tarde, vem a música mais épica de todas. Esqueça Adele com Skyfall, estou falando de Everything is Awesome, ou Tudo é Incrível. Uma canção com a espantosa habilidade de grudar na sua cabeça e que te deixará tão feliz ao canta-la que você sentira que pode repeti-la por umas cinco horas. Porém, ao final de mais um dia perfeito, Emmet vê alguém onde não deveria estar. Ao tentar avisar as autoridades e, assim, manter a perfeição de seu cotidiano, ele conhece Megaestilo (Elizabeth Banks) e fica sabendo da "profecia". Pior que isso: ela e os outros Mestres Construtores começam a crer que Emmet, um sujeito normal (e até meio "limitado") é "O Escolhido", aquele que vai salvar o mundo das regras impostas pelo maligno Sr. Negócios.
Dito isso, eu acho que é hora de eu falar um pouquinho sobre o roteiro e as personagens para não dar mais spoilers e assim estragar a possível diversão de vocês, se é que alguém realmente segue alguma das minhas dicas, né?

Roteiro: É sem dúvidas muito bem construído, agradando desde aqueles que odeiam o capitalismo e a alienação do povo, passando pelos adultos nostálgicos que apenas querem reviver sua infância, até as crianças que apenas pescaram as piadas muito bem colocadas e os toques na medida de humor. Atingindo ápices de hilaridade quando tenta representar a tradicional cena da mulher sedutora jogando os cabelos, como em um comercial de xampu – o que, no caso, transforma-se no cabelo inteiriço da Megaestilo girando em torno do eixo da cabeça.

Personagens:
Emmet: Fica realmente uma coisa bem difícil falar de um personagem, quando ele não é um ator de verdade, mas o que temos com Emmet é uma questão de confiança, de acreditar em si mesmo e que conseguirá realizar as tarefas não importa o quão difícil seja.

Megaestilo: Faz o tipico papel de amor do personagem principal e apoio do mesmo.

Batman: Não tenho nada a declarar. Eles colocaram o Batman! No lego! Genial...

Eu sei que na verdade, lá no fundo, o filme não passa do maior comercial de um produto já feito com mais ou menos 1h30 de duração, falando que é preciso brincar e em família e tudo o mais, porém, ainda assim, não deixa de ser um bom filme.

PS: Se tiver algum filme que queiram saber se é bom, mas estão com preguiça de assistir, é só jogar nos comentários que a gente vê o que faz...

[RESENHA] Mistborn - Nascidos da Bruma - O Império Final, de Brandon Sanderson

Postado em 8 de março de 2015 às 17:31

Mais uma resenha para vocês, e agora de um estilo que pouco falo sobre aqui no blog. Já era para ter essa resenha feitinha há um bom tempo

O Império FinalSinopse: O que acontece se o herói da profecia falhar? Descubra em Mistborn! Certa vez, um herói apareceu para salvar o mundo. Um jovem com uma herança misteriosa, que desafiou corajosamente a escuridão que sufocava a Terra. Ele falhou. Desde então, há mil anos, o mundo é um deserto de cinzas e brumas, governado por um imperador imortal conhecido como Senhor Soberano. Todas as revoltas contra ele falharam miseravelmente. Nessa sociedade onde as pessoas são divididas em nobres e skaa – classe social inferior –, Kelsier, um ladrão bastardo, se torna a única pessoa a sobreviver e escapar da prisão brutal do Senhor Soberano, onde ele descobriu ter os poderes alomânticos de um Nascido da Bruma – uma magia misteriosa e proibida. Agora, Kelsier planeja o seu ataque mais ousado: invadir o centro do palácio para descobrir o segredo do poder do Senhor Soberano e destruí-lo. Para ter sucesso, Kel vai depender também da determinação de uma heroína improvável, uma menina de rua que precisa aprender a confiar em novos amigos e dominar seus poderes.

RESENHA


Mistborn - O Império Final é o primeiro livro da consagrada trilogia de Brandon Sanderson, e conta com magia, lutas, personagens fortes e cenários dignos de um jogo que poderia ser lançado para PC/XBOX/PlayStation - imagino algo do tipo Assassin's Creed, com cenários detalhados e cheio de bifurcações. Mas por que estou falando isso? Só para ter uma ideia do cenário. Mistborn é mais que isso.

[PEGA A PIPOCA] Filme Seven, Os Sete Crimes Capitais

Postado em 6 de março de 2015 às 19:08

Salve, salve galera, aqui é o Luiz Paulo retomando mais uma vez. Só que hoje eu não estou para brincadeiras, hoje eu resolvi pegar pesado. Logo na minha terceira semana eu resolvi por meu coringa para fora. Nada de nerdice, dessa vez é drama. Hoje eu vou falar de um filme obrigatório a todos os amantes da sétima arte. Vou falar de Seven, os Sete Crimes Capitais.
Então é isso ai, só tragam o milho, porque a coisa vai esquentar...
Vamos voltar no tempo, o ano é 1995, lá um assassino em série passa a escolher as suas vítimas em função dos crimes capitais: uma é gulosa, a outra preguiçosa, a outra é invejosa... Uma dupla de investigadores é escolhida para o caso: um policial veterano (Morgan Freeman) e outro novato (Brad Pitt). Enquanto buscam o responsável pelos crimes, descobrem que as suas vidas e as de seus familiares estão em jogo.
Sei que de cara já comecei jogando uma bomba em vocês chamada Garota Exemplar, que me foi devolvida com o fato de ser um livro e alguns não o terem lido, por isso não podiam ver o filme, por essa razão eu resolvi preparar outro míssil do David Fincher. Até porque a temática de x-men não agradou a todos, mas eu voltarei com ela mais tarde. Confesso que Seven pode ter uma história incômoda, abordando um tema polêmico, porém esse é um estilo particular do diretor e cá entre nós, suas obras são verdadeiros espelhos da época em que estão inseridas.
A carreira do diretor foi catapultada neste filme, então imaginem que este é, ainda hoje, uma das mais bem executadas histórias policiais das últimas décadas, com um ar diferente, soturno e sombrio que chocou o mundo, com um final incrível que vai deixá-los de queixo caído, um clima crescente de desesperança e uma tensão mais do que brilhantemente manejada. Alia-se isso a um jovem e carismático Brad Pitt e o que temos é simplesmente a formula do sucesso, porém este thriller policial vai muito além disso.
Como dito anteriormente o diretor tem uma capacidade de nos envolver em sua atmosfera, mas há mais aqui, os três primeiros minutos do filme já começam te deixando exatamente no ambiente onde o diretor planeja te colocar. E por fim o filme acaba por atirar em nós que o mundo é um lugar horrível e mesmo havendo um sinal de esperança ele continua te dizendo que é horrível. E isso ocorre de maneira tão estranha que mesmo as partes engraçadas ainda te deixam tenso de certa forma.
Fincher acaba por construir os papeis de Freeman e Pitt de maneira ímpar, sem pressa para que se desenvolvam da melhor maneira possível durante o filme.

Somerset, e aqui eu quero fugir um pouco do meu método tradicional, talvez pelo seu maior tempo de vida em relação ao colega, talvez em função de sua vasta cultura, sente-se deslocado no mundo (confesso que me vejo bastante nele, não por ser velho, até porque eu só tenho 22 como na música da Taylor, mas no sentido de deslocado), como se não compreendesse mais o sentido das coisas.
Por outro lado, Mills se mostra um bom policial, dedicado, profissional, mas um tanto apressado e passional, como ele mesmo se descreve, "alimentado pelas emoções."

Concluindo, a maneira como a história foi montada e se desenrola ao longo das duas horas de filme é algo surreal pois cada elemento, roteiro, direção, áudio, atores, trabalho de câmera, tudo, combinam-se de maneira espetacular para formar algo digno de sétima arte. Esse é um filme que eu recomendo a todos assistirem, ele vai mudar a percepção de vocês sobre algumas coisas.

"Você não é o messias. É um filme que ninguém vê, um slogan de camiseta, no máximo." - Pitt.
"Se pegarmos o John Doe e acontecer dele ser o diabo. Quero dizer, se ele fosse o próprio Satanás seria conveniente para nós. Mas ele não é o diabo. Ele é só um homem." - Freeman

[RESENHA] O Mago de Naminaroth e a Fênix, de Bruno Davi Kretzmann

Postado em 2 de março de 2015 às 16:40

Oi galerinha do bem! Como vão os senhores, senhoras e senhoritas? Esperamos que muito bem! Hoje é dia da resenha de um nacional que ainda não foi publicado, mas eu, Pâm do ID, tive a honra de ser escolhida para fazer a leitura do livro que será oficialmente lançado agora, dia 21 de março. Aliás, se puderem, participem do evento e veja mais informações clicando aqui que ocorrerá em Jundiaí,SP e aproveite para conhecer a página do livro aqui.  Agora vamos à resenha? Antes só avisando que o blog completou três anos e em breve farei sorteio de marcadores - quem sabe algo mais? Agora chega de enrolar, de verdade!

Sinopse: Um menino curioso e ambicioso é tomado como aprendiz pela Corte dos Bruxos de Naminaroth. De início ele se vê maravilhado com as possibilidades oferecidas pela magia, sonhos de infância que cultivava com seu primo, mas logo ele percebe que nem tudo é belo como aparentava olhando-se de fora.
É no meio de um cenário hostil, permeado por jogos políticos e interesses ocultos, que o então jovem mago tem acesso a pesquisas secretas dos bruxos, envolvendo um dragão, criatura pela qual ele é fascinado.
A história gira em torno do ser que esse menino se tornou quando tomou o sangue do dragão para si em busca de poder, e das amizades e paixões que construiu nesse meio tempo, enquanto procurava descobrir mais sobre a criatura, e mais sobre si mesmo.



RESENHA

Faz pouco tempo, descobri que jogos de mesa podem ser criadores de universo, e ainda mais, tão divertidos quanto jogos de computador, e ainda mais: posso conhecer muitas pessoas que se aprofundam nesse universo como eu, muitas vezes, me jogo de cabeça nas história dos muitos livros que tento e sempre estou tentando ler.Qual não foi minha surpresa ao descobrir que o "mocinho do evento" criou um livro e convidou-me, uma mera mortal ávida por histórias, a ler. E eu prontamente aceitei.
Um homem que herdou o poder de um dragão, antes dele ascender aos céus e se tornar uma estrela. Foi após ouvir aquela história que procurei ler cada vez mais e mais livros sobre dragões, e meu fascínio por essas criaturas crescia conforme as estudava, cultivando em mim o desejo de, um dia, me tornar realmente próximo de um dragão, como fez o Cavaleiro de Jade.
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