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[RESENHA] Razão e Sensibilidade, de Jane Austen

Hey cupcakes! Hoje é dia de resenha de Razão e Sensibilidade da autora Jane Austen e foi de leitura coletiva com a Alê, do Estante da Alê, em março/19. E o que será que deu no final?
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Continue lendo pra conferir!
Elinor e Marianne Dashwood são duas, das três irmãs da família, que após a morte recente do pai, precisam deixar a casa onde moravam com a mãe e a irmã caçula, Margaret, pois essa casa é de direito do irmão mais velho, meio irmão delas, por parte de pai, e não demorou em habitar a casa depois que se descobriu detentor da mesma. O início da mudança se apresentou muito difícil, mas aos poucos as irmãs vão se acostumando com a saudade e, como são muito bem recebidas pela nova vizinhança, percebem que talvez a vida não precise ser tão difícil quanto achavam que seria.
Não é o tempo nem a oportunidade que determinam a intimidade, é só a disposição. Sete anos seriam insuficientes para algumas pessoas se conhecerem, e sete dias são mais que suficientes para outras.
Pág. 82
As garotas se entendem, por mais que ambas sejam muito diferentes. Elinor me lembrou em muito Emma, que viria alguns anos mais tarde – ela tem algumas percepções assim como Emma, levanta algumas questões feministas sobre os direitos que as mulheres tinham (ou melhor, não tinham) naquela época e, certamente, se tivesse um Sr. Knightley nesse livro, ela que desenvolveria os diálogos divertidos encontrados em Emma. Elinor é romântica, mas muito mais pé no chão que a irmã, Marianne. Ela foi a minha personagem favorita do livro. Ela se preocupa com as finanças e pensa em como trabalhar os gastos da casa com a renda atual que as duas precisam saber lidar agora.
Às vezes somos guiados pelo que dizemos de nós mesmos e com muita frequência pelo que outras pessoas dizem de nós, sem que paremos para refletir e julgar.
Pág. 123
Marianne é a parte romântica de Elinor e se ilude muito fácil, o que faz com que ela seja enganada por seus próprios sentimentos e pela ilusão de ser retribuída por tais. Além disso, ela é dramática, impulsiva e acredita que jamais um coração pode amar por duas vezes. E pode?
Conheça a sua própria felicidade. Só precisa de paciência – ou dê-lhe um nome mais fascinante e chame-a de esperança.
Pág. 136
As duas garotas têm suas afeições por dois rapazes distintos. Marianne se apaixona por Willoughby assim que o conhece e o mesmo demonstra sua reciprocidade, ao qual todos ao redor também o percebem e a moça acredita que este seja o amor da sua vida, gerando alguns muitos diálogos com Elinor sobre tal afeto. A irmã, no entanto, encontra em Edward Ferrars metade do seu coração, porém o rapaz é muito mais reservado e a demonstrações são muito tímidas; a moça precisa enfrentar o não que tem da família do rapaz por não ter um dote muito favorável para a família do mesmo.
Se eu pudesse conhecer o coração dele, tudo ficaria mais fácil.
Pág. 413
Quando recebem um convite para uma visita a Londres, no entanto, descobrem aqui que precisam travar uma luta com o coração contra a sociedade da alta aristocracia que visa sempre o interesse por altos resultados e retornos financeiros favoráveis. Isso pode casar com os interesses das moças? Elas vão conseguir manter a fidelidade ao seu coração àquilo que precisam para terem o sim que tanto precisam? E talvez aconteça uma reviravolta que muda tudo... Elas estão preparadas para isso?
Mas enquanto a imaginação das outras pessoas as levar a fazer julgamentos errados sobre a nossa conduta e avaliá-la de acordo com aparências superficiais, nossa felicidade estará sempre d algum modo à mercê do acaso.
Pág. 300
Razão e Sensibilidade é a primeira obra publicada de Jane Austen e certamente podemos dizer que a mulher começou com várias críticas sociais e foi muito bem com a sua obra, obrigada. Confesso que em dado momento da história, o ritmo se arrastou um pouco na leitura e as coisas pareciam que não iriam andar, ficou um pouco dramático e eu me senti a própria Elinor revirando os olhos (rs). Pegou a referência do título do livro com as irmãs? Elinor é a Razão e Marianne a Sensibilidade e é interessante como o livro desenvolve com muitas intrigas entre as garotas e outras personagens que surgem durante a história, mostram a importância da família e os conflitos que acompanham a mesma, além de contar com amizades, com diálogos verdadeiros e, é claro, a chuva de sentimentos que acompanha o livro. 
(...) não tenho medo de mostrar meus sentimentos e de fazer coisas imprudentes, pois acredito que o que não se mostra, não se sente. Coisa que talvez surpreenda muito a você, pois os seus sentimentos são tão guardados que parecem não existir realmente (...)
A leitura e as personagens foram uma surpresa - Jane Austen tinha uma escrita ousada para a época e acho divertido até hoje, mulher ousada! Eu tenho três edições desse estilo pela Martin Claret e confesso que essa foi a que me agradou mais - os inícios de capítulos sempre me incomodaram porque atrapalham a leitura, mas nesse livro deixaram uma letra que corria rápido pelos olhos e foi muito bom. Gostei da edição, os detalhes da página e as páginas amarelas que amamos tanto ✨ E vocês? Já leram ? Gostam da autora? Gostariam de se arriscar?

Classificação: ⭐⭐⭐⭐


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14 Comentários

  1. da jane o unico que li foi orgulho e preconceito e acho que é uma historia de empoderamento feminino interessante pra época, com certeza quero ler mais livros da autora, adorei sua resenha desse

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  2. Oi Pâm, tudo bem? Eu li meu primeiro livro da Jane Austen, 'Orgulho e Preconceito', no mês passado e me encantei por tudo o que encontrei na obra. Depois disso tenho vontade de sair devorando tudo o que essa rainha escreveu. Ainda não defini qual vai ser o próximo livro que vou ler dela, na edição que comprei são três livros e um deles é justamente 'Razão e Sensibilidade'.
    Beijos, Adri
    Espiral de Livros

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    1. Oie Adri!
      BEM ASSIM MESMO hehehehe
      Acho que vale a pena a leitura! Antes de Emma ainda :D

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  3. Razão e sensibilidade é um dos meus favoritos da Jane Austen, a forma como ela coloca os sentimentos e características dos personagens na narrativa me prendeu <3

    Beijo
    www.leiapop.com

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  4. Pela sua descrição de Marianne, já peguei ranço da personagem, kkkkk. Em contrapartida me identifiquei com Elinor, sou a razão. Sempre leio resenhas das obras de Jane Austen e fico feliz por ela ter sido uma escritora crítica ainda na sua época, mas, já tentei ler dois de seus livros e a leitura não fluiu. De qualquer forma, continuo admirando a escritora como mulher.
    Beijo, Blog Apenas Leite e Pimenta ♥

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    1. HAHAHAHAHAHAHHA
      mas vc fica com dó dela dps rs
      Sou mais a Elinor tb rsrsrrs
      que pena, mas que bom! heheheheh

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  5. Oi Pamzinha,
    Por que será que a gente sempre compara com os livros anteriores que lemos da autora ne? A gente não devia, mas parece inevitável!
    Emma será uma das minhas próximas leituras!
    beijos
    http://estante-da-ale.blogspot.com/

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    1. Verdade!
      Não tem como.. .A gente sempre acaba pegando o que gostou mais e vÇe se superou ou não as expectativas hehehe

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  6. A sua resenha é tão bem feita que faz a gente querer adquirir o livro hahahahah jurooooooo! Tô apaixonada! Já quero! 💛

    www.heylou.com.br

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  7. Olá Pâm!!!
    Adorei a resenha! Nunca li nada da Jane... mas tenho muita vontade. As histórias dela parecem ser bem fortes.
    Um beijo
    EVENTUAL OBRA DE FICÇÃO

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