Hey cupcakes! Hoje é dia de Words Challenge, o desafio das palavras criado com a amiga querida e blogueira Alê do Estante da Alê. Esse tema foi bem liberal para nós, então acabei escrevendo um texto e a Alê começou uma nova história apaixonante... Não esqueçam de conferir no blog dela, hein? Então cupcake, vem conferir se a gente conseguiu fazer o desafio?
O desafio
O Desafio das Palavras consiste em escolher cinco palavras totalmente aleatórias e produzir um texto.
E as palavras?
Correio. Impasse. Subjetivo. Batidas. Brilho.
Tema: livre
Mas e o resultado?
Qual era o nome daquela menina que foi minha amiga no colegial? A caneta bate insistente na mesa. Não era Gabriela nem Júlia. Qual era mesmo? A memória não parece funcionar exatamente do jeito que eu gostaria que funcionasse, às vezes. Olho pela janela mais uma vez e posso ver o correio deixando algumas cartas no portão. Ele é alto, loiro, bonito e dono de meus sorrisos. Um moço jovem para trabalhar apenas entregando cartas, mas é isso que ele faz. E não poderia ser mais bonito que isso.
Ele parece ponderar sobre alguma das cartas e acrescenta mais uma à minha pilha de contas pra pagar. Já esqueci a história que estava escrevendo com o nome da Fabíola. Agora eu me lembro do nome, mas nem uma importância maior eu quero dar nesse momento, porque eu estou encarando-o novamente. Aqui do sótão, limpando a poeira que acumulou e que eu posso ver serpenteando com o brilho da luz do sol. O olhar dele parece até mesmo resplandecer em meio a névoa de poeira que eu acabei de levantar sem querer.
Eu me escondo atrás das minhas tarefas, eu fujo desse último olhar que fez meu coração parar - posso sentir que as batidas ficaram descompassadas. Há dificuldade em respirar. E tento mais uma vez. Ele já me viu o encarando milhares de vezes, então porque dessa vez seria diferente? Por que dessa vez é diferente?
Eu volto para o térreo e espero que ele já tenha ido embora. Vivemos num impasse, ele vai e eu chego. Ele vem e eu vou embora. Nós fugimos mas quando nos encontramos ao longe eu sinto como se jamais pudesse tirar meus pés do lugar. Ele me tira do meu próprio lugar nos levando para um totalmente particular. Algo tão subjetivo e tão propício à sua magnitude que eu não sei nem como expressar.
Eu vejo as cartas na caixinha do correio e posso vê-lo a duas casas de distância, me observando. Remexo nas cartas, procurando a última que ele havia colocado, em dúvida.
Não há um endereço de remetente, não há maiores explicações.
Apenas meu nome.
Apenas um cheiro.
No final da carta, em letras cursivas e tão bonitas que eu jamais poderia imaginar.
Um nome desconhecido e um sorriso a poucos passos dos meus.
- Você é a dona das minhas cartas com cheiro de jasmim?
Eu escrevi algumas, e o destinatário estava agora na minha frente.
Por todo o sempre.
Ele parece ponderar sobre alguma das cartas e acrescenta mais uma à minha pilha de contas pra pagar. Já esqueci a história que estava escrevendo com o nome da Fabíola. Agora eu me lembro do nome, mas nem uma importância maior eu quero dar nesse momento, porque eu estou encarando-o novamente. Aqui do sótão, limpando a poeira que acumulou e que eu posso ver serpenteando com o brilho da luz do sol. O olhar dele parece até mesmo resplandecer em meio a névoa de poeira que eu acabei de levantar sem querer.
Eu me escondo atrás das minhas tarefas, eu fujo desse último olhar que fez meu coração parar - posso sentir que as batidas ficaram descompassadas. Há dificuldade em respirar. E tento mais uma vez. Ele já me viu o encarando milhares de vezes, então porque dessa vez seria diferente? Por que dessa vez é diferente?
Eu volto para o térreo e espero que ele já tenha ido embora. Vivemos num impasse, ele vai e eu chego. Ele vem e eu vou embora. Nós fugimos mas quando nos encontramos ao longe eu sinto como se jamais pudesse tirar meus pés do lugar. Ele me tira do meu próprio lugar nos levando para um totalmente particular. Algo tão subjetivo e tão propício à sua magnitude que eu não sei nem como expressar.
Eu vejo as cartas na caixinha do correio e posso vê-lo a duas casas de distância, me observando. Remexo nas cartas, procurando a última que ele havia colocado, em dúvida.
Não há um endereço de remetente, não há maiores explicações.
Apenas meu nome.
Apenas um cheiro.
No final da carta, em letras cursivas e tão bonitas que eu jamais poderia imaginar.
Um nome desconhecido e um sorriso a poucos passos dos meus.
- Você é a dona das minhas cartas com cheiro de jasmim?
Eu escrevi algumas, e o destinatário estava agora na minha frente.
Por todo o sempre.
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2 Comentários
PRECISO POSTAR O MEU LOOOOOOGO!!!!
ResponderExcluirEstou precisando é de mais dias na semana com postagens, porque são tantos lançamentos de séries que estou ficando atrasada HAHAHAHA
Mas esse texto está tão lindo <3
SIMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM
Excluirnem me fale!!!
eu preciso fazer o último ainda, to atrasada, MIL PERDOES ALE!!!!
beijocas