Hey cupcakes! Hoje é dia de resenha de segundo livro de série SIM! E mais uma vez é hora de apresentar um romance de época , dessa vez o segundo da série Montanha da Lua.. Que tal conhecer essa história de arrasar?
Sinopse: Nascer um Hallinson jamais foi tão promissor como em sua geração, no entanto, carregar esse sobrenome era ao mesmo tempo uma dádiva e uma maldição para os herdeiros do amor lendário de Mical e Octávio. Tudo porque Madascocia tornou-se a cidade do casal que venceu uma maldição. Muitos curiosos passaram a visitá-la em busca de felicidade, amor eterno, casamentos duradouros e a solução para seus dilemas. Além das inúmeras superstições como passar pela sombra de um Hallinson; lançar cartas ao rio Llyin que corta a Mansão de Bousquet; as donzelas e matriarcas almejavam matrimônio com um dos jovens herdeiros.
Tentando adiar ao máximo esse desfecho, Samuel prolongou os estudos, mas, a saudade de uma donzela o faz retornar para casa antes do previsto.
É em um baile que todos os seus planos de a cortejar ruem. Flagrado em uma situação comprometedora, vê-se obrigado a se casar.
Ela sempre soube como se esconder da sociedade, como passar desapercebida entre as pessoas e não chamar atenção. Não que fosse complicado, ela era a mais nova das filhas, a menos formosa de sua casa. A que nasceu com uma ofensiva deficiência. Por acreditar que jamais seria notada, Rosalina guardou um grande segredo: seu amor por Samuel Hallinson. O que ela não esperava era cruzar o caminho do rapaz em um dos momentos mais constrangedores de sua vida e mudar seus destinos bruscamente.
RESENHA
Estava destinado ao amor. E o que eu menos queria era encontrá-lo.
A Noiva Devota é o segundo livro da série A Família Hallinson e tem um quê a mais que me agradou em muito - confira a resenha do priimeiro livro aqui. Ainda temos alguns personagens do primeiro livro e após a maldição do primeiro, já não contamos mais com ela no segundo, e sim com os "frutos" dela. Muito cobiçados por sinal.
Mas o inferno não é um lugar. O inferno são as pessoas.
Um desses frutos, é Samuel Hallinson. Um homem charmoso mas que sempre evitou o máximo que podia desposar uma mulher colocando empecilhos - como a sua faculdade e a sua segunda faculdade que estava fazendo. Sabe aquela velha história de "Preciso terminar meus estudos e depois pensar em casamento"? Esse é Samuel Hallinson: apesar de ter um sentimento especial por Isabel Acker, evita ao máximo a "prisão" do casamento. Mas ele estava com saudades.. Então, por que não aproveitar uma folguinha e ver a mulher de seus sonhos, para quem sabe, mudar a ideia avessa ao casamento que tem?
Mas o que ele não esperava, é que todos os seus planos fossem arruinados por ninguém menos que a irmã de Isabel, Rosalina. Isso porque ele só quis ajudar... O caso é que Rosalina estava passando muito mal com o espartilho que estava usando e ficando sem ar. Ao tentar ajudá-la foi flagrado numa situação, no mínimo constrangedora, ao menos para a época. Para reparar seus erros, ele se vê obrigado a casar com ela. Mas.. É isso mesmo que ele quer? Essa é outra pergunta que Rosalina se faz, uma vez que sua resposta sempre seria sim, já que nutria uma paixão por Samuel desde menina. Mesmo o querendo desde sempre, ela jamais poderia permitir se casar com um homem que não fosse por amor... Poderia?
Os períodos de silêncio me fizeram pensar que talvez eu fosse como uma das garotas que eu constantemente ouvia os homens reclamando em festas: sem nada para conversar, além de fitas e ornamentos.
Mais uma vez somos apresentados à Família Hallinson - Samuel não tem o que Octávio teve: a crença muito forte naquela maldição de tantos anos de sua família. Ele tem um humor gostoso de ler, aquele personagem que te conquista em poucas páginas, que você gostaria de tomar uma xícara de café puro com ele. Tem um conteúdo, é especial, mesmo sem saber o quanto - eu simplesmente me apaixonei por ele (Mari, deixa eu levar ele pra casa? rs). Mical e Octávio fazem algumas aparições no livro e devo dizer que são essenciais para várias das decisões que as personagens precisam tomar: eles estão mais maduros, passaram por muitas coisas juntos e seus filhos cresceram - agora eles tem bagagem suficiente para alertá-los das consequências dos seus atos, e claro, aconselhá-los.
E se não há certeza a que pertence seu amor, o que fazer? [...] Se há uma centelha de dúvida temo não ser amor verdadeiro.
Rosalina tem uma deficiência e, por enquanto, foi uma das primeiras leituras pra mim, e achei muito interessante - ela, muitas vezes, se diminui pela sua deficiência e em ter sido sempre deixada de lado (aliás, posso dar uns tabefes na mãe dela?) por sua irmã Isabel : não com inveja, mas como uma constatação mesmo. E ela é incrível! Ela não sabe que é muito mais do que a sociedade pensa que pode ser. Gostei muito dela, porque mesmo que estivesse em outras posições de moças cobiçadas (não sendo uma propriamente, ela acredita, pela sua deficiência e peso - como a sociedade pode ser má, não acha?) ela era empática, doce, um amor de pessoa e linda. Como Sam (eu apelidando os crushes do livro, pode?) poderia não conversar com ela? Ah! Ela tem algo de Mical - de não querer casar que não seja por amor e vamos com mais pontos positivos para a obra.
O tempo é a origem do mal supremo e não o curador das dores da alma como ouvi tantas vezes argumentarem. Suportar-me por todas as horas do dia estavam me desgastando.
A narrativa de Mari está um pouco diferente de Montanha da Lua - com mais propriedade e liberdade, sem dúvidas um crescimento na escrita e isso foi muito bacana de ler. Vemos várias atitudes da época, com mais detalhes. Vemos mais palavras que, não fazendo parte do nosso dia-a-dia hoje, descrevem com magnitude o que se passava lá. Roupas, vestidos e espartilhos, beliscões na bochecha e simples gestos como tocar o pulso podem ter significados diferentes em outra época e jamais imaginaria. Tão doce, tão concreto! Não tenho muitas palavras que possam expressar o quanto essa obra me agradou. De defeito talvez possa colocar alguns errinhos de digitação/ortográficos mas que em nada atrapalham a sua leitura. Entrou para a lista de leituras recomendadas do ano, sem dúvidas! Agradeço à autora a oportunidade de leitura e já quero conhecer o Gregório... Falando nisso, tem algo nesse livro que me lembrou Julia Quinn e como adoro a autora, já amei logo de cara HAHA
Jamais imaginei que amar alguém seria tão intenso e que aconteceria de forma tão simples. Não deveria ser simples, assim eu teria notado. Mas não percebi... não sei como conseguem compreender.
4 Comentários
Ah que fofura de resenha! Obrigada pelo capricho! E eu tb adoro apelidar os personagens hahaha. Fico feliz em ter evoluído aos seus olhos, isso é tudo o que eu mais quero, escrever melhor a cada livro!
ResponderExcluirE, minha nossa, ser comparada a JQ me deixou nas nuvens <3! Comecei a escrever romances de época depois de conhecer os Bridgertons, então não posso negar a influência <3.
Beiiijo, Mari Scotti
Obrigada, de coraçõa, fico feliz que tenha gostado, Mari <3
Excluirme apaixonei por Sam HEHHEHEHE <3 acredite que você está nos fazendo devorar seus livros mais e mais!!! <3
UHULLLLL
Julia Quinn e muito maravilhosa e você também, queridona <3
QUELEGALLLLL <3
adorei saber disso também, ue venham mais Hallinsons e mais sucesso, viu? <3
ta de parabens!!
beijocas
PAMZINHA, MINHA LINDA!
ResponderExcluirComo eu amo compartilhar os romances de época com você.
Parece que você sente o que eu sinto, HAHAHHA.
A Noiva Devota conquistou o coração, né? <3
A Mari arrasaaaaaaaaaa!
Aleeee <3 Acho que somos da mesma família e não sabemos HAHHAHAHA
Excluiresse foi demais, né? Não dava pra largar *-* E logo já vai ter a sinopse do terceiro *-*
#estamosesperando
beijocas